quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Continente Asiático (Monte Everest)

O nome do Monte Everest em tibetano é Chomolungma e significa “deusa-mãe”. Trata-se do pico montanhoso mais elevado do mundo, e está situada na cordilheira do Himalaia, dentro do setor meridional da Ásia central correspondente à fronteira entre o Nepal e o Tibet. Segundo medição realizada pelo governo da Índia em 1954, o cume do Everest está localizado a 8848 m de altitude, porém estudos mais recentes têm posto em dúvida sobre este número, entre outros motivos, sabe-se que a montanha elevam-se poucos milímetros a cada ano graças a forças geológicas. Assim sendo, em maio de 1999, um grupo de cientistas e escaladores da National Geographic Society que faziam parte da Expedição do Milênio, constataram, com a ajuda de novas tecnologias como o sistema de posicionamento global (GPS), que o cume da montanha está localizado a 8850 m de altitude.

Localização e Informações geográficas:
O Monte Everest é a montanha mais alta do mundo com 8.848 metros de altitude. Está situado no continente asiático, na cordilheira do Himalaia (fronteira do Nepal com o Tibet). Em função da altitude, o cume desta montanha permanece coberto por gelo durante o ano todo. O nome do monte é uma homenagem a George Everest (topógrafo da Índia), primeiro homem a estabelecer sua altitude e posição. Este fato ocorreu em 1841 e a montanha foi batizada, primeiramente, com o nome de Pico XV.
O Everest é a montanha que mais desafia os alpinistas, pois representa uma grande dificuldade. Vários alpinistas já morreram ao tentar chegar ao cume da montanha. Mesmo com planejamento, preparo físico e treinamento, a subida apresenta diversas dificuldades: ar rarefeito (baixa quantidade de oxigênio), frio extremo e avalanches de neve. 
No dia 29 de maio de 1953, a expedição anglo-neozelandesa, comandada por John Hunt atingiu o cume do Everest pela primeira vez na história.
Notícia:
Os sherpas são um povo que vivem na região do Himalaia, principalmente no Nepal, norte da Índia e Tibet. Somam cerca de 50 mil representantes. Vivem normalmente em vilas a mais de 4 mil metros de altitude onde constroem alguns monastérios budistas.
São conhecidos por suas habilidades como montanheses e são os principais auxiliares dos alpinistas e guias turísticos da região do Everest.
Para os sherpas, o Everest é sagrado. As expedições modernas ao Everest iniciam-se com uma cerimônia em que se deixam oferendas para os deuses da montanha, buscando-se proteção.

Continente Oceania (Monte Kosciuszko)

O relevo da Austrália, a maior ilha do mundo, é constituído, principalmente, por terrenos antigos. A altitude média do país é de 330 m, a mais baixa de todos os continentes, e seu ponto culminante, o monte Kosciusko, é de apenas 2.228 m. A ausência de altitudes muito elevadas é compensada pela variedade de suas formas de relevo. A gigante rocha monolítica, conhecida como Uluru (Ayers Rock), e as impressionantes montanhas de Purnululu (“Bungle Bungles”), no oeste do país, atraem visitantes de muitas partes do mundo.
. Pico Culminante: Monte Kosciuszko;
. Cordilheira: Montanhas Nevadas;
. Localização: Nova Gales do Sul, Austrália;
. Altitude máxima: 2 228 m.



. Relevância Economica:
Não há dados representativos que indiquem alguma possibilidade de Ganho econômico atravez do monte .
Notícia:
Embora não haja registros históricos, acredita-se que o Monte Kosciuszko tenha sido escalado, primeiramente, pelos aborígenes, povos nativos da Austrália. No entanto, a primeira escalada documentada foi realizada, em 1840, pelo explorador polonês Paul Edmund Strzelecki, o qual nomeou o monte em homenagem ao general Tadeusz Kościuszko, herói nacional da Polônia e da Lituânia.As Montanhas Nevadas fazem parte do Parque Nacional Kosciuszko e apresentam três rotas para chegar ao seu topo, ou seja, ao Monte Kosciuszko. Na opinião dos alpinistas, apenas a Charlotte Pass, com cerca de 12,5 Km de extensão, é considerada a rota mais difícil de escalar.

Continente Europeu (Monte Branco)

O Monte Branco (em francês Mont Blanc e italiano Monte Bianco) é a mais alta montanha da Europa Ocidental, atingindo uma altitude de 4 808 metros, embora possa variar um pouco de ano para ano, em função das condições atmosféricas (é comum estimar a altitude em 4 810 m).

Altitude do cume:
A altitude máxima do Monte Branco estava de há muito estabelecida em 4 807 metros acima do nível do mar, mas medições efetuadas através de GPS em 2001 e 2003 mostram uma variação de vários metros de ano para ano, consideradas o resultado de flutuações, provocadas por diferentes condições atmosféricas, na espessura do glaciar que cobre o cume. Essa espessura das neves eternas que recobrem o monte desde a sua meia encosta até ao cimo varia de 15 a 23 metros.
Relevância econômica:
O Monte Branco constitui um popular destino turístico, sendo Chamonix uma das mais famosas estâncias de desportos de inverno do mundo, com excepcionais condições para a prática de montanhismo e esqui.

Noticia:
A primeira escalada de que há notícia ocorreu em 8 de Agosto de 1786, efetuadas por Jacques Balmat e Michel Paccard. A primeira mulher a atingir o cume foi Marie Paradis em 1808. As primeiras ascensões marcaram este local como berço do alpinismo moderno.

Glaciares: 
Esta montanha tem alguns glaciares deslizando lentamente pelos seus flancos. O maior destes glaciares é conhecido por Mar de Gelo.

Continente Americano (Rio Mississipi)

O Mississipi é um rio muito importante para os Estados Unidos, é o segundo rio mais longo do país, superado somente pelo Missouri. O Mississippi drena a maior parte a área entre Montanhas Rochosas e os Apalaches, exceto por uma área drenada pelos Grandes Lagos. Ele corta, ou margeia, dez estados americanos antes de desaguar no Golfo do México. O rio é dividido em alto Mississippi, da sua nascente sul até no Rio Ohio, e baixo Mississippi, do Ohio até sua foz próximo a New Orleans. O alto Mississippi é alem disto dividido em três secções: a nascente, da fonte até a Quedas Saint Anthony; uma série de lagos artificiais entre Minneapolis e St. Louis; e o médio Mississippi, um rio de curso livre da confluência do Rio Missouri até St. Louis.A sua bacia hidrográfica tem uma área de 3 300 000 km2 e abrange cerca de 40% da superfície total dos Estados Unidos.Tem um regime irregular, com grandes cheias na Primavera e no Verão, causadas pelo degelo e que provocam grandes inundações.
Na secção inferior, o rio caracteriza-se por uma forte acção de sedimentação, sobretudo na foz, tendo edificado um delta que avança em direção ao mar. Por este facto, o porto da região, Nova Orleães, surgiu, não do delta, mas a norte, num lago.


Importância econômica:
Esse importante recurso hídrico corta o território norte-americano no sentido norte-sul, em razão dessa característica foi de fundamental relevância no processo de ocupação do país, além disso, na segunda metade do século XIX foram criadas as embarcações a vapor que logo se tornaram indispensável
 no fluxo comercial desenvolvido nos Estados Unidos. Noticia:
mancha de óleo proveniente do vazamento da plataforma petrolífera da empresa britânica BP no delta do Rio Mississipi, nos EUA.
A BP vive nesta quinta-feira um dia crucial em seus esforços para controlar um vazamento de petróleo que já dura cinco semanas no golfo do México, no mesmo dia em que o governo dos EUA deve anunciar uma prorrogação de seis meses no veto a novas prospecções petrolíferas na região.

Continente Africano (Deserto do Saara)

Os desertos são regiões hiperáridas, áridas e semiáridas, apresentam índices pluviométricos baixíssimos: menos de 100 mm de chuva anual nas porções hiperáridas, menos de 250 mm nas partes áridas e oscilam entre 250 mm e 500 mm nas regiões semiáridas. Em virtude dessas condições físicas, os desertos são locais de difícil adaptação humana e de outros seres vivos. 

Localizado no continente africano, o deserto do Saara é o maior e mais famoso do mundo, sua extensão territorial é de aproximadamente 9 milhões de quilômetros quadrados, sendo maior que a área do Brasil. Está presente em mais de dez países: Argélia, Chade, Egito, Líbia, Mali, Marrocos, Mauritânia, Níger, Tunísia e Sudão. Estende-se ainda pela Etiópia, por Djibuti e pela Somália, onde recebe denominações locais. O deserto do Saara consiste em um divisor natural do continente africano: ao norte do Saara está a África Mediterrânea, ao sul, localiza-se a África Subsaariana.

Apresenta uma zona de alta pressão atmosférica e baixos níveis de umidade. Seu clima é um dos mais áridos do mundo (hiperárido). As temperaturas são elevadas, podendo atingir mais de 50 °C durante o dia. No entanto, possui grande amplitude térmica, e as temperaturas durante a noite caem drasticamente, ficando na marca de 0 °C. As chuvas são quase nulas, acontecem muito raramente, geralmente torrenciais após longos períodos secos. A paisagem vegetal está ausente na maior parte desse domínio, presente apenas em áreas de oásis.
Mesmo apresentando todas essas características adversas à sobrevivência, o Saara é habitado. Destacam-se os tuaregues (povos nômades) e os beduinos (povos que praticam o comércio ambulante). No deserto do Saara, os oásis são os locais mais procurados para a fixação humana, pois apresentam afloramento de lençóis freáticos na superfície, proporcionando o surgimento de vegetação.



Clima:
O clima do Saara mudou em tempos geológicos relativamente recentes. Há cinco milhões de anos, o deserto adquiriu seu aspecto atual. Anteriormente, como atestam os estudos geológicos e antropológicos, muitos lugares recebiam água suficiente para cobrirem-se de vegetação, que sustentava grandes mamíferos. Na atualidade, vastas regiões do Saara não recebem nenhuma precipitação durante períodos de vários anos. As temperaturas têm uma ampla margem de variação ao longo do ano, inclusive entre o dia e a noite. Na parte norte são freqüentes as geadas noturnas no inverno, assim como nas altas montanhas. As temperaturas máximas registram-se nos meses de julho e agosto, no norte, e em maio e junho, no sul. Os oásis, em geral situados em depressões nas quais o nível da superfície se aproxima e às vezes está abaixo da camada freática, possuem microclimas mais suaves que o deserto circundante. Os ventos dominantes na parte norte do deserto são os alísios secos do nordeste, que sopram com constância durante quase todo o ano. Do sul, ao contrário, recebe-se a monção do sudoeste. Com ela chegam as chuvas, que caem no verão na faixa semidesértica do Sahel, no limite com o verdadeiro deserto. No inverno, as frentes polares podem chegar até o litoral do Mediterrâneo, descarregando abundante água e neve nos montes Atlas e, em casos excepcionais, no extremo setentrional do Saara propriamente dito.
Os ventos do deserto podem adquirir extraordinária violência e são muitas vezes acompanhados de tempestades de areia. No Sahel, o harmatã, que sopra no outono a partir do nordeste, acelera o ressecamento dos pastos que se desenvolvem durante a estação úmida. A faixa climática de influência atlântica é bastante estreita. As costas da Líbia e do Egito, banhadas pelo Mediterrâneo, também se beneficiam da influência moderadora do mar, sobretudo no inverno, e apresentam alguma vegetação de tipo estépico. A parte central do Saara, ao contrário, só recebe chuva em curtos períodos entre vários anos consecutivos de seca absoluta, e é totalmente desprovida de vegetação. 


Vegetação e fauna:
A árvore característica do Saara é a tamareira, que forma densos palmeirais nos oásis. Nas zonas marginais aparecem acácias e arbustos da família das tamaricáceas.
Os animais do deserto estão adaptados à falta d'água, e são de hábitos noturnos e vida predominantemente subterrânea. Antílopes aproveitam os escassos pastos das zonas marginais do deserto. Algumas espécies de insetos e pássaros são capazes de atravessar as zonas mais áridas.

População:
Não há praticamente nenhum lugar do deserto onde exista um pouco de água e vegetação que não tenha sido ocupado por algum pequeno grupo humano. Em épocas pré-históricas, o clima mais úmido facilitou o assentamento do homem em zonas que hoje estão totalmente desertas. O surgimento do camelo domesticado, pouco antes da era cristã, permitiu aos povos que o possuíam distanciarem-se pouco a pouco dos enclaves habitáveis. A população dos oásis, que era de tipo negróide, foi substituída paulatinamente por grupos de berberes de raça branca procedentes das margens mediterrâneas. Com base étnica berbere podem distinguir-se os povos árabe-berberes do norte, os mouros do oeste (Mauritânia) e os tuaregues do centro. Os povos do Tibesti e do sul do deserto apresentam características étnicas berberes e negróides.
Os habitantes do Saara têm tradicionalmente praticado o pastoreio nômade, nas áreas marginais que o permitem, e a agricultura sedentária, nas áreas irrigadas dos oásis, limitadas pela pouca água disponível, mas cultivadas como verdadeiros jardins. A pressão dos governos e as mudanças econômicas impunham, no fim do século XX, a sedentarização dos nômades.

Noticia:
 piloto australiano Robbie Maddison abriu em grande estilo os treinos para a segunda etapa do X-Fighters, no deserto do Saara. Ele, que no mês passado saltou 103m sobre um canal na Grécia, está em terceiro na temporada